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Acrílicos

PROPRIEDADES

Os plásticos acrílicos transmitem e controlam a luz, são resistentes ao tempo ou intempéries, estáveis no sentido de descolorações, têm elevada estabilidade dimensional e uma excelente combinação de propriedades estruturais e térmicas.
É possível adicionar-lhes corantes e produzir um espectro completo de cores transparentes, translúcidas e opacas. Muitas dessas colorações podem ser formuladas no sentido de fornecer uma duração muito longa quando expostas ao tempo ou intempéries. As formas de acrílico são normalmente produzidas para filtrar as radiações ultravioleta ou as transmitirem de forma reduzida.
As propriedades mecânicas dos acrílicos são elevadas quando as cargas são relativamente de curto tempo de aplicação. Elevados esforços podem ser tolerados com segurança por curtos períodos de tempo; entretanto, para serviços prolongados, os esforços de tração deverão ser limitados a 105 kgf/cm² a fim de evitar quebras ou rupturas superficiais.
A moderada resistência ao impacto, das fórmulas ou tipos padronizados, é mantida mesmo em condições de temperaturas extremamente baixas. Os acrílicos de alto impacto apresentam resistência de até 10 vezes a dos graus normais, à temperatura ambiente.
Existem fórmulas especiais que atendem as exigências das normas UL no que se refere ao serviço à prova de balas.
Embora os plásticos acrílicos se encontrem entre os mais resistentes termoplásticos quanto a arranhões e riscos, as operações normais de limpeza e manutenção das peças podem arranhar ou esmerilhar esses materiais. Encontram-se chapas ou placas especialmente processadas para resistirem a essas ações e que apresentam as mesmas propriedades ópticas e de resistência a impactos, que as graduações normais.
A tenacidade das chapas de acrílico, medida como sendo resistência à propagação de fendilhamentos, pode ser melhorada em inúmeras vezes pela orientação molecular durante o processo de conformação. Como exemplo de chapas orientadas de acrílico, pode-se mencionar as janelas de cabines de aviões a jato.
As chapas e os moldados são resistentes aos ácidos e bases inorgânicos e aos hidrocarbonetos alifáticos como a nafta, e também à maioria das soluções de detergentes e agentes de limpeza. São, porém, suscetíveis a ataques de hidrocarbonetos colorados e aromáticos, ésteres e cetonas.
A transparência, o brilho e as dimensões de formas e acrílicos são praticamente insensíveis a anos de exposição à luz fluorescente sem que venham a escurecer ou se deteriorar. Contudo, descoram quanto expostos à radiação ultravioleta de elevada densidade abaixo de 265mm.
Existem fórmulas especiais destinadas a resistir aos raios ultravioleta provenientes de fontes de luz, tais como lâmpadas a vapor de mercúrio ou vapor de sódio.
As Chapas Acrílicas são produtos manufaturados a partir do monômero de Metacrilato de Metil, pelo tradicional processo "casting", aonde as chapas são moldadas entre vidros e, por isto apresentam excelente planimetria e espessura.

Propriedades típicas das Chapas Acrílicas "CAST"

FÍSICAS MÉTODO ASTM UNIDADE VALORES
Peso específico D-792 g/cm3 1,19
Coeficiente absorção de água (após 24hs) D-570 % 0,3
ÓPTICAS      
Índice de Refração D-542 - 1.490
Transmissão de luz (esp.3-4mm 430-440NM) D-1003 % 92
MECÂNICAS      
Resistência à tração D-638 Mpa 65
Alongamento D-638 % 5
Resistência à flexão D-790 Mpa 110
Resistência Impacto IZOD D-256 J/M 20
Dureza Rockwell D-785 Esc. M 95
ELÉTRICAS      
Rsistividade Volumétrica D-257 Ohm/cm 10 15
Constante Dielétrico D-150 - 4
TÉRMICAS      
Ponto Vicat D-1525 ºC 103
H.D.T. H.D.T. D-648 ºC 150-175
Coeficiente Expansão Térmica D-696 Cm/cmºC 7 x 105
Temperatura máx. trabalho recomendado - ºC 85
Temperatura de Termoformagem - ºC 150-175
FLAMABILIDADE      
Razão de queima UL-94 Pol/min 1.1

 

LIMPEZA

Para uma boa e adequada limpeza, utilizar somente água e sabão neutro ou detergente em uma solução aquosa, evitando usar esponjas abrasivas ou palha de aço ou similares, mas tão somente uma flanela ou pano bem macio para evitar riscos nas superfícies.

CUIDADO

Deve-se tornar extremo cuidado ao se escolher quaisquer substratos como tintas, vernizes, solventes, ceras polidoras, líquidos polidores, etc... que poderão, se não forem devidamente analisados ou seu tempo de aplicação não for o conveniente, atacar quimicamente as chapas acrílicas, provocando fissuras, embaçamento, deslocamento, etc...

APLICAÇÕES

- Painéis decorativos
- Luminosos
- Luminárias
- Viseiras de segurança
- Substituto do vidro para segurança
- Suporte para produtos
- Displays
- Pára-brisas de barcos e aviões
- Banheiras
- Box para banho
- Back Lights
- Front Lights
- Maquetes arquitetônicas
- Artefatos de decoração
- Móveis especiais
- Aquários
- Prateleiras
- Incubadeira
- Dispositivos para laboratórios
- Barreiras acústicas
- Serviços arquitetônicos
- Painéis anti-reflexo
- Calhas para automóveis
- Para sol para caminhões e assemelhados
- Janelas para trailler e Motor-home
- Etc...

ESPECIALIDADES

Uso sanitário - banheiras: atende normas BSI EN 263
Uso Náutico e Aeronáutico: para uso aonde seja requerida alta qualidade ótica, resistência à flexão e ao impacto e que não sejam exigidas especificações de uso militar tais como, as normas MIL - P - 8184 e MIL - P - 5425.
Barreiras acústicas: para uso aonde deseja reduzir a poluição sonora vinda das estradas, vias expressas, ferrovias etc... Atendem normas européias EN 1794-1: Julho 1998.
Nos últimos tempos tem havido um grande aumento no volume de tráfego nas rodovias, nas ferrovias e inclusive no tráfego aéreo, sem contar com o aumento de volume no tráfego urbano e com isso criou-se um grande problema de poluição sonora. Embora muitas maneiras de reduzir a poluição sonora tenham sido criadas, todas elas de custo elevado e que ainda provocam outra poluição, desta vez a poluição visual.

NOTA IMPORTANTE -  CHAPAS CAST

As informações aqui apresentadas, não significam uma garantia ou representação pelas quais nós assumimos uma responsabilidade legal. As informações oferecidas são unicamente para suas considerações, investigações e verificações. Os usuários das chapas acrílicas deverão desenvolver seus próprios testes para determinar sua aplicabilidade e conveniência de uso para suas finalidades particulares.

CLARIDADE ÓTICA

Excelente transmissão de luz e não amarelam quando expostas a mesma, resistem por mais de 3 anos sem alterações significativas de suas qualidades óticas e coloração, mesmo quando usadas em ambiente abertos, sujeitas à intempéries.

RESISTÊNCIA AO IMPACTO

Excelente resistência quanto ao estilhaçamento.

RESISTÊNCIA QUÍMICA

As chapas acrílicas são muito resistentes aos produtos químicos, tais como: Solventes, Amoníaco, soluções Aquosas de Amoníaco, Óleo Diesel, Náfta, Ácido acético à 10%, etileno, sucos de Frutas, Detergentes, Leite, Óleos, Graxas, Ozona, Água fria e quente. São fracamente resistentes ao álcool etílico, benzina e benzeno. Não resistem à acetona diclorometano, hidrocarboneto flúor, metanol, percloretileno, ácido clorídrico à 35%, ácido sulfúrico à 40%. Tolueno e Tricloroetileno.

AGENTE CONCENTRAÇÃO RESISTÊNCIA
Ácido acético 5% Satisfatória
Áctido Cítrico Saturado Excelente
Ácido clorídrico 10% Excelente
Ácido crômico 10% Não recomendada
Ácido nítrico 10% Excelente
Ácido sulfúrico 10% Excelente
Ácido sulfúrico 90% Não recomendada
Ácido sulfúrico 30% Satisfatória
Águarrás   Não recomendada
Álcool etílico 10% Satisfatória
Ácído isopropílico 10% Satisfatória
Amônia 28% Excelente
Carbonato sódico 20% Boa
Detergente neutro 2,5% Boa
Gasolina   Satisfatória
Hidróxido de sódio 80% Excelente
Hidróxido de hidrogênio 20% Satisfatória
Querosene   Boa
Sabão 10% Boa
Thinner / Éter / Acetona   Não recomendada

 

ARMAZENAMENTO ESTOCAGEM

As chapas deverão permanecer até seu uso acondicionadas em sua embalagem original, mantidas em lugar seco, na posição vertical ou inclinada, em lugar plano, afastadas do sol, do calor ou de produtos químicos, pois isto poderia causar distúrbios na coloração e ainda dificultar a remoção da película protetora adesivada.

MANUSEIO / TRABALHANDO A CHAPA

Enquanto não for aplicado calor à superfície da chapa, a mesma poderá ser trabalhada conservando-se a película para evitar riscos, a mesma aceita a maioria das ferramentas de marcenaria para cortar, furar, lixar e aplainar, porém se a chapa tiver que sofrer processos de aquecimento para curvar ou formar "Bacias" será necessário remover a película protetora, e nesse caso, recomenda-se usar temperatura entre 150ºC e 175ºC, pois temperaturas inferiores provocam quebras e trincas e as temperaturas superiores, deixam as chapas amareladas ou queimadas, ou com superfície " Empipocada" e/ou de casca de laranja. Após a moldagem deve-se fazer um resfriamento lento e contínuo até que a chapa retorne à temperatura ambiente.

NOVO CONCEITO DE PRODUTO

Para resolver todos os problemas está no mercado um novo produto denominado "BARRIERSHEET". Este produto atenderá tudo o que se deseja relacionado a poluição visual, uma vez que sua constituição é de Chapa de Acrílico Cristal Transparente com mais de 90% de transmitância, portanto mais transparente do que o vidro.

OUTROS BENEFÍCIOS

  • facilidade de montagem no campo
  • excelente resistência química
  • fácil remoção de pichações.
  • excelente resistência ao impacto
  • excelente capacidade de absorver ruídos e também refleti-lo, em suas espessuras próprias para estas aplicações, comprovadamente reduzem de 32 a 35 dB, esta performance poderá ainda ser melhorada curvando-se os painéis na parte superior no sentido de que a concavidade da chapa fique voltada para a direção das fontes de ruído.

GENERALIDADES

Abaixo descrevemos algumas propriedades típicas das chapas acrílicas "Cast". Os dados abaixo são apenas para informação, não constituindo garantia.

TRANSMISSÃO DE LUZ

As chapas acrílicas cristais têm até 92% de transparência, superando todos os outros materiais concorrentes usados na construção civil que possuam este aspecto, inclusive o vidro.

RESISTÊNCIA AO IMPACTO

As chapas acrílicas são aproximadamente 10 vezes mais resistente ao impacto que um vidro na mesma espessura. Elas podem ser utilizadas em aplicações onde resistência ao impacto é necessária, devendo ser avaliada a espessura a ser empregada. Acrílico é mais resistente à bala.

PESO

Chapas acrílicas têm, na mesma espessura, 50% do peso do vidro ou 43% do peso do alumínio por unidade de área.
Isolamento acústico
A tabela abaixo mostra as reduções de ruído obtida com o uso das chapas acrílicas em diversas espessuras (valores em decibéis).

 

Espessura das Chapas Acrílicas (em mm) 

Frequência do Som 3.0 6.35 10.0 15.9
Baixa 15 21 25 28
Alta 28 31 33 35

Obs.: Pode-se obter redução maior em 3 a 5 dB utilizando-se o sistema de parede dupla com câmara de ar .


COEFICIENTE DE EXPANSÃO

As chapas de acrílico dilatam-se ou contraem-se mais que a maioria dos materiais de construção usuais, embora menos que a maioria dos plásticos. Assim, cuidados devem ser tomados na instalação do acrílico para permitir espaço suficiente para sua expansão. Abaixo comparamos o coeficiente de expansão das chapas acrílicas com alumínio e vidro.

Coeficiente de Expansão 

Acrílico 0.0000738
Vidro 0.0000091
Alumínio 0.0000233

Valores em cm / cm / ºC


RIGIDEZ

As chapas acrílicas têm também menor rigidez que o vidro ou alumínio, podendo fletir se submetido a carga. Observar que esta flexão reduz a área total da chapa, devendo ser previsto isto quando da utilização.
Carga em uso
As chapas acrílicas não devem ser submetidas a cargas ou tensões superiores a 100 Kg / cm². A utilização acima desta condição causará "Crazing" no material.

TEMPERATURA DE TRABALHO

As chapas acrílicas comportam-se bem na faixa de temperatura entre 40ºC negativos e 80ºC positivos.

BOA RESISTÊNCIA QUÍMICA

Ácidos diluídos (ex: vinagre).
Soluções de bases inorgânicas (ex: amônia, água sanitária).
Solventes orgânicos apolares (ex: hexano, aguarrás, querosene).
Bebidas alcoólicas (Ex. cerveja, vinho, whisky, aguardentes, etc).
Xaropes alimentícios e farmacêuticos
Óleos vegetais.

BAIXA RESISTÊNCIA QUÍMICA

Solventes aromáticos (ex: benzeno, tolueno).
Hidrocarbonetos clorados (ex: CCl4).
Ácidos orgânicos (ex: ácido acético).
Ésteres, cetonas.
Graxas e óleos.
Álcoois e Thinners (diluente de tintas)
Soda cáustica.


OBS:. Os dados acima são para base de referência apenas, para cada aplicação específica, são necessário testes individuais para determinação das suas efetivas características e propriedades.

NOTA: Recomendamos aos usuários das chapas que desenvolvam seus próprios testes para determinar sua aplicabilidade e conveniência de uso para suas finalidades particulares.

TIPOS

- Uso geral: Chapas para uso onde não são exigidas propriedades especiais.
- Anti-reflexo textura tipo seda (silksheet): aonde se deseja evitar reflexo de luz com dois tipos de texturização diferentes, mesmas especificações das de uso geral.
- Aditivação especial: nesta categoria estão inseridas as aditivações especiais, tipo absorvedor de raios ultravioleta (UV), resistência térmica mais elevada para uso em luminárias especiais (R.T) e aditivação antiestática para reduzir a aderência de poeiras  em geral.

NOTA: Este Boletim Técnico poderá ser alterado sem aviso prévio.

Tabela de Tolerância / Peso / Medidas
DESCRIÇÃO PESO TOLERÂNCIA
Acrílico Chapa Cristal 1 x 1.000 x 2.000mm

2.420

0,30

Acrílico Chapa Cristal 2 x 1.000 x 2.000mm   

4.840

0,60

Acrílico Chapa Cristal 2 x 1.200 x 2.100mm   

6.100

0,60

Acrílico Chapa Cristal 2 x 1.240 x 2.460mm   

7.380

0,60

Acrílico Chapa Cristal 2 x 1.350 x 1.850mm   

6.040

0,60

Acrílico Chapa Cristal 3 x 1.000 x 2.000mm   

7.140

0,70

Acrílico Chapa Cristal 3 x 1.200 x 2.100mm   

8.996

0,70

Acrílico Chapa Cristal 3 x 1.240 x 2.460mm   

10.890

0,70

Acrílico Chapa Cristal 3 x 1.350 x 1.850mm   

8.916

0,70

Acrílico Chapa Cristal 3 x 1.500 x 2.500mm   

13.388

0,70

Acrílico Chapa Cristal 3 x 2.000 x 2.000mm    14.280 0,70
Acrílico Chapa Cristal 3 x 2.000 x 3.000mm    21.420 0,70
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.000 x 2.000mm    9.680 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.200 x 1.800mm    10.450 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.200 x 2.100mm    12.000 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.240 x 2.460mm    14.760 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.300 x 2.500mm    15.470 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.350 x 1.850mm    12.090 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 1.500 x 2.500mm    18.150 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 2.000 x 2.000mm    19.360 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4 x 2.000 x 3.000mm    29.040 0,80
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 1.000 x 2.000mm    10.710 0,85
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 1.200 x 2.100mm    13.495 0,85
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 1.240 x 2.460mm    16.335 0,85
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 1.350 x 1.850mm    13.374 0,85
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 1.500 x 2.500mm    20.081 0,85
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 2.000 x 2.000mm    21.420 0,85
Acrílico Chapa Cristal 4.50 x 2.000 x 3.000mm   32.130 0,85
Acrílico Chapa Cristal 5 x 1.000 x 2.000mm    11.900 0,90
Acrilico Chapa Cristal 5 x 1.200 x 2.100mm    14.990 0,90
Acrílico Chapa Cristal 5 x 1.240 x 2.460mm    18.150 0,90
Acrílico Chapa Cristal 5 x 1.300 x 2.500mm    19.338 0,90
Acrílico Chapa Cristal 5 x 1.350 x 1.850mm    14.860 0,90
Acrílico Chapa Cristal 5 x 1.500 x 2.500mm    22.313 0,90
Acrílico Chapa Cristal 5 x 2.000 x 2.000mm    23.800 0,90
Acrílico Chapa Cristal 5 x 2.000 x 3.000mm    36.300 0,90
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.830 x 2.460mm    32.413 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.000 x 2.000mm    14.280 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.200 x 1.800mm    15.422 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.200 x 2.100mm    17.993 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.240 x 2.460mm    21.780 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.350 x 1.850mm    17.832 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.500 x 2.500mm    26.775 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 1.800 x 2.500mm    32.130 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 2.000 x 2.000mm    28.560 1,00
Acrílico Chapa Cristal 6 x 2.000 x 3.000mm    42.840 1,00
Acrílico Chapa Cristal 8 x 1.000 x 2.000mm    19.360 1,20
Acrílico Chapa Cristal 8 x 1.200 x 2.100mm    23.990 1,20
Acrílico Chapa Cristal 8 x 1.240 x 2.460mm    29.040 1,20
Acrílico Chapa Cristal 8 x 1.350 x 1.850mm    24.180 1,20
Acrílico Chapa Cristal 8 x 1.500 x 2.500mm    36.300 1,20
Acrílico Chapa Cristal 8 x 2.000 x 2.000mm    38.720 1,20
Acrílico Chapa Cristal 8 x 2.000 x 3.000mm    58.080 1,20
Acrílico Chapa Cristal 10 x 1.000 x 2.000mm    24.200 1,40
Acrílico Chapa Cristal 10 x 1.200 x 2.100mm    29.988 1,40
Acrílico Chapa Cristal 10 x 1.240 x 2.460mm    36.910 1,40
Acrílico Chapa Cristal 10 x 1.350 x 1.850mm    29.720 1,40
Acrílico Chapa Cristal 10 x 1.500 x 2.500mm    44.630 1,40
Acrílico Chapa Cristal 10 x 2.000 x 3.000mm    72.600 1,40
Acrílico Chapa Cristal 12 x 1.000 x 2.000mm    28.560 1,60
Acrílico Chapa Cristal 12 x 2.000 x 3.000mm    85.680 1,60
Acrílico Chapa Cristal 15 x 1.000 x 2.000mm    36.300 1,90
Acrílico Chapa Cristal 15 x 1.240 x 2.460mm    55.360 1,90
Acrílico Chapa Cristal 18 x 1.000 x 2.000mm    45.980 2,20
Acrílico Chapa Cristal 18 x 1.240 x 2.460mm    70.130 2,20
Acrílico Chapa Cristal 18 x 2.000 x 2.000mm    91.960 2,20
Acrílico Chapa Cristal 24 x 1.000 x 2.000mm    57.120 2,80
Acrílico Chapa Cristal 24 x 1.200 x 2.100mm    73.180 2,80

 

COLAGEM

Chapas de acrílico podem ser coladas com solventes e adesivos formando uniões fortes, duráveis e transparentes.

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Devido a toxidade da maioria dos componentes das colas para acrílico, o processo deve ser efetuado em ambientes bem ventilados e com proibição de fumar, além de evitar contato direto com a pele.

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

- Para boa aderência da cola, as superfícies do acrílico devem estar isentas de gordura ou de adesivos dos filmes de proteção;
- Recomenda-se usar éter ou aguarrás para limpeza;
- Outra precaução é a eliminação de tensões provenientes de processos de moldagem, através de tratamentos térmicos;
- Se o corte feito com serra apresentar imperfeições, deve ser lixado até atingir esquadramento correto;
- Nunca se deve polir as superfícies a serem coladas, pois a cola não teria boa aderência e as áreas de contato seriam reduzidas pelo arredondamento das bordas.

PARA COLAR UMA CHAPA ACRÍLICA A OUTRA UTILIZE

- Colas a base de solvente;
- Soluções de polímero em solvente;
- Colas a base de polímero.

COLAS A BASE DE SOLVENTES

- Possui secagem ultra rápida, devendo ser aplicada por meio de seringa;
- Juntam-se previamente as partes a serem coladas, despejando-se a cola por meio de seringa na região da junta;
- É recomendada para uma ampla gama de aplicações, de displays a sinalização de interiores;
- Não é indicada para peças expostas a intempéries ou usos industriais, onde as uniões são submetidas a esforços mecânicos.

COLAS POLÍMERO EM SOLVENTE

- Trata-se de cola viscosa, cristalina, sendo aplicada em superfícies que rapidamente se juntam;
- Age dissolvendo o acrílico, com a evaporação do solvente e deposição do polímero na junta;
- Seca em algumas horas deixando uma junta cristalina e uniforme;
- Pode ser aplicada com bisnaga plástica, seringa ou ainda com pincel;
- Estas uniões revelam maior resistência ao intemperismo e maior adesão que a colagem feita com colas a base de solventes.

COLAS A  BASE DE POLÍMERO

- Cola de alta viscosidade e preparada no momento de usar, juntando-se dois componentes para polimerização: cola (MMA) + catalisador;
- Apresenta alta transparência e cristalinidade, garantindo elevada resistência mecânica, perfeita estanqueidade e prolongada resistência a intempéries;
- A firmeza destas uniões se assemelham ao do próprio material acrílico;
- Se utiliza geralmente em uniões onde as partes não se assentam corretamente, sendo necessário aporte de material.

TIPOS DE UNIÕES

-Face a face
- Sobreposto
- A 45º
- A 90º
- Perpendicular

TÉCNICA DE COLAGEM POR CAPILARIDADE

- Método mais popular para colagem de chapas de acrílico pela capacidade do adesivo + solvente penetrar facilmente na área de união;
- As partes a colar devem se ajustar de forma precisa;
- A cola é injetada através de seringa com agulha, ao longo de interstício deixado pelas superfícies a colar, permitindo ao solvente penetrar por capilaridade ao longo da área determinada;
- Cola em demasia pode arruinar as zonas adjacentes e se for escassa as uniões ficarão frágeis.

TÉCNICA DE COLAGEM POR IMERSÃO

- Estender uma tela metálica dentro de uma bandeja e depositar o solvente até cobrir a tela;
- Submergir somente a borda de uma das peças a unir diretamente no solvente, dentro da bandeja;
- Apoiar a chapa sobre a tela perpendicularmente por 1 a 5 minutos, dependendo da espessura, do tipo de solvente e da força de colagem requerida;
- Tempo de imersão deve ser suficiente para que a chapa se inche, eliminando-se o excesso de solvente e imediatamente colocar a peça sobre a outra superfície a unir;
- Mantenha as peças unidas sem pressionar por 30 segundos, permitindo que o solvente atue sobre a superfície da outra peça. Depois desse tempo aplique pressão uniforme para retirar as bolhas de ar que permaneceram.

OUTRAS TÉCNICAS DE COLAGEM

- Adesivos com aplicação em aerossol;
- Adesivos em fitas de dupla face transparentes ou opacas;
- Pistola de ar quente, ajustadas eletronicamente quanto a temperatura e velocidade do fluxo de ar;
- Para trabalhos muito especiais utiliza-se método por ultra-som, com tempos de execução muito curtos.

OS SEGREDOS DA COLAGEM REVELAM A BELEZA DO ACRÍLICO

A utilização correta da cola à base de solventes é uma das peculiaridades do setor. A cola à base de solventes, ou cola rápida, exige do aplicador alguns conhecimentos mínimos para oferecer maior rendimento. Com o objetivo de facilitar a compreensão de seus segredos, e assim evitar "bolhas" e o "embranquecimento" das peças após uma colagem mal realizada, é importante que o aplicador esteja atento para detalhes que se revelam fundamentais no processo de colagem.  Em primeiro lugar, as superfícies a serem coladas devem estar absolutamente lisas, planas, limpas e desengorduradas, para que haja uma aderência perfeita entre elas, o que pode ser obtido com uma usinagem feita por torno, tupia, desempenadeira ou fresa. As partes que estarão em contato devem ser limpas com tecido umedecido em álcool, éter ou aguarrás. Recomenda-se, também, a retirada de pequenas sobras dos filmes de proteção que acompanham as chapas e podem ser um empecilho para uma boa colagem. As chapas não devem ser polidas antes da colagem. Por apresentar secagem rápida, não é aconselhável para peças ficarem expostas às intempéries ou para usos industriais, ou mesmo para peças que podem ser submetidas a esforços mecânicos. Para realizar uma colagem com ângulo de 90 graus, utiliza-se a ajuda de fitas adesivas, grampos ou qualquer outro recurso para fixar o posicionamento das partes, e aplica-se a cola com o auxílio de uma seringa ou uma bisnaga, adaptadas ao bico aplicador. Também é possível realizar o mesmo processo derramando uma camada fina de cola em uma bandeja rasa de vidro ou alumínio e deixando a superfície a ser colada por 20 ou 30 segundos em contato com a cola no fundo da bandeja, antes de aplicá-la à superfície em que será colada definitivamente. Tipos de uniões face a face sobreposto 45º perpendicular. Deve-se aguardar uma hora antes de qualquer manuseio, e até doze horas antes das demais operações de acabamento. Por se tratar de produto tóxico, a cola para acrílico deve ser manuseada em local arejado (de preferência em capelas com exaustão de vapores), com uso de luvas, óculos e máscaras. Se for inalada, pode causar náuseas, tontura, e convulsões, afetando o sistema nervoso central e o sistema cardior-respiratório. Evite o contato com a pele e mantenha o frasco com o produto longe de crianças e pessoas não habilitadas.

COLA ACRÍLICA COM CATALISADOR

Produto de alta transparência e bastante cristalino, essa cola de alta viscosidade deve ser preparada com o auxílio de um componente catalisador. A cola acrílica com catalisador garante elevada resistência mecânica à junta colada, permitindo trabalhos resistentes à pressão e esforços mecânicos e oferecendo, ainda, grande resistência às intempéries. É a única cola que permite obter juntas quase invisíveis e com resistência próxima à do próprio acrílico. Para conseguir o efeito desejado, misture a cola com o catalisador na proporção de 25:1 (ex: 25 ml de cola para 1 ml de catalisador). Homogeneizar por 1 minuto em recipiente bem limpo, de vidro ou polietileno. Completada a mistura, espere até as bolhas subirem para a superfície da cola e transfira o produto sem bolhas para uma bisnaga flexível, ou seringa plástica. Após ser preparada, a cola deve ser utilizada em até 20 minutos, pois sua viscosidade aumenta progressivamente, dificultando a aplicação. As superfícies a serem coladas devem estar limpas e desengorduradas. Proteja as áreas próximas à região a ser colada com fitas adesivas ou filmes plásticos. Aplique a cola em uma das partes e mantenha a peça posicionada em gabaritos. Mantenha o objeto pressionado por até 60 minutos, até o endurecimento da cola. A usinagem do material colado deve ser realizada apenas depois de um intervalo de 24 horas. Cuidado com alguns materiais que amarelam a cola e retardam seu endurecimento como borrachas, madeiras, álcool ou a parte colante das fitas adesivas. Não é necessário polir as partes a serem coladas. Não utilize a cola em temperatura ambiente inferior a 20ºC, pois ela deve ser utilizada entre 20ºC e 25ºC (é possível aquecê-la em banho-maria). Caso a cola demore mais de 60 minutos para endurecer, descarte o catalisador, que deve ser conservado em ambiente refrigerado com até 10ºC. Por ser inflamável, o produto deve ser mantido longe do fogo. Em caso de acidente, use pó químico seco para apagar. Armazene o produto longe de crianças e pessoas não-habilitadas. Procure trabalhar em ambientes refrigerados ou em capela com exaustão de vapores. Use máscaras, óculos e luvas na hora do manuseio.

ETAPAS

  1. Medir a cola com uma proveta graduada ou uma seringa hipodérmica de plástico de 25 ml. COLA CAT.
  2. Usar recipiente limpo de vidro ou polietileno (plástico flexível) e um bastão de vidro ou uma tirinha do próprio acrílico para misturar. COLA + CATALISADOR = 25 ml = 1 ml (25 gotas)
  3. O catalisador pode ser usado em gotas (1 ml de catalisador equivale a 25 gotas). Utilizar um conta-gotas de plástico.
  4. Misturar o catalisador e a cola, mexendo por, no mínimo, 1 minuto.
  5. Deixar a mistura em repouso por 5 minutos ou o tempo necessário para as bolhas subirem até a superfície e o líquido ficar límpido e isento de bolhas.
  6. Transferir para uma almotolia (bisnaga) de polietileno ou para uma seringa sem agulha.
  7. Aplicar sobre o acrílico. Usinar as peças em ângulo (chanfradas) para formar um depósito de cola. Colagem em Topo Colagem em 90º
  8. Após o endurecimento da cola, remover o excesso e dar o acabamento final.

TIPOS DE COLA

- Existem três tipos de colas para acrílico:
- Solventes, tais como: clorofórmio, dicloreto de etileno ou acético, os quais agem dissolvendo a superfície do acrílico e permitindo a fusão das duas faces a serem juntadas.
- Solução de polímero em solvente, que age da mesma maneira que os solventes, mas deposita polímero nas juntas, após a evaporação do solvente.
- Solução de polímero em monômero, que age da mesma maneira que os solventes, mas polimeriza na junta ao invés de evaporar. A polimerização do monômero, convertendo-se em polímero, pode ser - induzida por um dos três métodos:
- Ativação química.
- Radiação ultravioleta na presença de um fotocatalisador.
- Aquecimento.

ALÍVIO DE TENSÕES

Uma colagem inteiramente satisfatória só é obtida se for realizada uma operação de alívio de tensões, tanto antes, como depois da colagem.
A finalidade dessa operação antes da colagem é dupla. Primeiramente, remove as tensões localizadas que possam estar presentes na chapa acrílica original, ou que possam ter sido causadas por usinagem ou moldagem prévia; em segundo lugar, seca o material. Ambos os fatores, mas especialmente o alívio de tensões, contribuem para reduzir o risco de fissuras posteriores nas peças, ao redor das juntas coladas. A secagem do material diminui a possibilidade de ocorrer "embranquecimento".

BISNAGAS E SERINGAS

Após protegidas com fitas adesivas, as bordas a serem coladas são postas em contato e mantidas num gabarito apropriado, em forma de "V", dentro do qual o solvente ou cola é distribuído por uma bisnaga ou seringa. Deixar permanecer por cerca de 30 segundos. O vão em forma de "V" é firmemente fechado, e a junta presa de leve. Antes da cola estar completamente endurecida, usa-se uma faca afiada para recortar o excesso, facilitando assim, a remoção do material de proteção.

ESPÁTULAS OU PINCEL (PARA COLAS VISCOSAS)

Onde for necessário para limitar o excesso de cola ao redor da junta, essas colas razoavelmente viscosas, podem ser aplicadas às superfícies do acrílico com espátula.

ELIMINAÇÃO DE BOLHAS DE AR

As bolhas de ar prejudicam tanto a resistência, quanto aparência de uma junta acrílica. Elas podem ser evitadas, tendo-se bastante cuidado ao misturar a cola antes da aplicação à junta. 

As bolhas também podem ocorrer devido ao umedecimento incompleto das superfícies do acrílico pela cola, como resultado da presença de gordura ou sujeira, ou onde uma superfície usinada de acrílico tiver retido pequenas bolsas de ar. 
A limpeza da superfície com clorofórmio ou monômero de metacrilato de metila ajudará a eliminar ambas as dificuldades.

PRENSAS

As pressões requeridas para a moldagem do acrílico são relativamente muito baixas (até 2,8 Kgf/cm²) ou (psi). Muitas operações de moldagem podem ser feitas simplesmente com pistões pneumáticos de curso descendente, ligados a uma linha de ar de 7 Kgf/cm² (psi). Cilindros hidráulicos, operados à água ou óleo, também podem ser usados. Vários tipos de prensas, especialmente a de balancim ou de volante, podem ser adaptadas para moldagens relativamente pequenas. 

A moldagem por choque requer pressões mais altas do que as usadas em moldagens normais do acrílico. São necessárias pressões entre 160 a 650 Kgf/cm² (1 a 4 tonf/pol²), e para pequenas peças também se pode usar uma prensa normal, como a de alavanca adaptada, porém, é essencial um dispositivo de trava para manter a máxima pressão durante o esfriamento.

Com peças de grande superfície, entretanto, são necessárias prensas hidráulicas de ação rápida. 

DOBRAGEM POR AQUECIMENTO LOCALIZADO

Para se aquecer uma faixa estreita de material para um dobramento simples, pede-se um aquecedor de filamento. É essencial que o elemento aquecedor produza calor uniforme ao longo do seu compartimento. Vários desses aquecedores podem ser usados, lado a lado, permitindo executar, simultaneamente, diversas dobras. A energia necessária é da ordem de 850W/m. A temperatura máxima para que não ocorram bolhas e defeitos é de 145ºC. É importante limitar o calor à menor área possível e aquecer uniformemente toda a linha de dobragem. Esta deve ser feita pelo lado oposto ao aquecido. Chapas com espessura superior a 2,5 mm devem ser aquecidas dos dois lados, para prevenir bolhas. 

MOLDAGEM EM CURVATURA SIMPLES COM AQUECIMENTO

Consiste em um simples arqueamento ou curvatura da chapa num plano, e na prática, geralmente pouco ou nenhum estiramento. Embora esses formatos sejam aparentemente muito fáceis de produzir, há muitas dificuldades práticas a serem superadas, para se obter os melhores resultados. 

MOLDAGEM EM CURVATURA SIMPLES SEM AQUECIMENTO

Consiste em um simples arqueamento ou curvatura da chapa, necessitando observar apenas o raio mínimo necessário para a curvatura da mesma. Na prática, esse raio é determinado em função da espessura, multiplicando-se a espessura da chapa por 60 (R mínimo = E x 60). 

"CRAZING" NA CHAPA DE ACRÍLICO

São fissuras que aparecem quando os esforços de tensão ultrapassam os valores críticos. O "crazing" é um fenômeno característico dos plásticos, aparecendo com maior freqüência no acrílico e no poliestireno.

Os agentes químicos também podem causar estas minúsculas rachaduras, que, embora superficiais, podem aumentar através da chapa, diminuindo sua resistência mecânica.

O fenômeno é progressivo através do tempo, ocorrendo mesmo sob baixas tensões, mas apenas após longos períodos de sujeição a cargas.

O "Crazing" é atribuído tanto à despolimeração, quanto a liberação de monômero livre residual que acompanha o polímero.

Certos tipos de adesivos e tintas contém solventes que podem provocar o "Crazing" no acrílico após algum tempo de contato. Por isso, quando se testam adesivos, tintas e solventes é preciso lembrar também do comportamento do acrílico perante essas substâncias químicas.

MÓVEIS

O acrílico se revela produto ideal para indústria moveleira.

Fabricantes de móveis, designers e arquitetos atentos ao mercado e que buscam criar valor em seus produtos e serviços, procuram por matérias-primas alternativas que agreguem mais qualidade, beleza e funcionalidade aos seus projetos. Uma destas alternativas é o acrílico, um produto que já é destaque há vários anos na Europa, berço das tendências mundiais. Conheça, os detalhes técnicos sobre este produto que cada vez mais encanta os consumidores no mundo inteiro.

VANTAGENS

Digno de trabalhos inovadores, o acrílico se mostra um material extremamente versátil e acessível para diversas aplicações. Além do seu uso pela indústria moveleira, o acrílico é empregado em objetos decorativos, fachadas, luminárias, comunicação visual, na construção civil - em coberturas, domos, protetores acústicos, etc.

O acrílico dá vida aos móveis com sua infinidade de cores, níveis de transparências e texturas das superfícies, inclusive quando se utilizam espelhos de acrílico, que devido a inúmeras cores, podem compor ambientes alegres. Ele oferece principalmente segurança aos usuários que tenham receio de quebras de materiais que estilhaçam, quando os móveis são utilizados nas residências, nos escritórios ou ambientes de grande movimentação de pessoas. O baixo peso e a segurança também trazem vantagens para a estocagem das chapas e durante o transporte dos móveis nas várias etapas até o consumidor final.

Apresentado com o efeito do vidro acidato, com a textura translúcida e acetinada de um ou dos dois lados das lâminas, combinam muito bem com outros materiais e conferem um visual moderno ao móvel, revelando-se a matéria-prima adequada para componentes e acessórios de móveis e decoração.

As propriedades mecânicas das chapas acrílicas facilitam o trabalho do fabricante de móveis, pois podem ser furadas, cortadas, dobradas e moldadas, com as mesmas ferramentas e máquinas utilizadas no trabalho da madeira e do metal, respeitando-se a utilização correta de serras, fresas e brocas.

SUBSTITUIÇÃO DOS VIDROS

Acrílico colocado no lugar do vidro garante maior segurança e durabilidade aos seus móveis. Dez vezes mais resistente ao impacto o acrílico não coloca em risco pessoas que batam inadvertidamente nele. O acrílico no lugar do vidro assegura maior transparência e segurança.

MÓVEIS EM ACRÍLICO

Móveis em acrílico são uma opção que assegura à sua casa maior requinte e bom gosto, com longa durabilidade, sendo uma opção sempre presente nos melhores lares americanos e europeus. Beleza e brilho insuperáveis.

BANHEIRAS

As banheiras mais belas e relaxantes são sempre feitas em Acrílico. Banheiras em acrílico, requinte e bom gosto.

APLICAÇÕES

O acrílico têm sido utilizado na confecção dos mais variados projetos de mobiliários e artigos de decoração, como em portas e divisórias de alumínio, componentes e acessórios de móveis, encosto de cadeiras ou em cadeiras inteiras, componentes de poltronas, banquetas, mesas, puxadores, divisores e frente de gavetas, acessórios de cozinhas, escritórios e banheiros, luminárias, abajures, mobiliário de embarcações náuticas, proteção de quadros e obras de arte, incubadoras e móveis hospitalares, e muitas outras.

DECORAÇÃO E PINTURA

As chapas acrílicas podem ser pintadas ou laqueadas com tintas aplicadas por spray, pincel ou silk screen. Tome cuidado para usar tintas acrílicas ou vinílicas, que não contêm solventes que amolecem, dissolvem ou produzem trincas na superfície. Nas gravações a quente (hot stamping) de detalhes podem acontecer trincas nas bordas da estampa. 

USINAGEM

Chapas acrílicas planas são fáceis de usinar, graças às suas propriedades uniformes e à ausência de orientação molecular. Em raros casos, poderá ocorrer ligeira orientação nas chapas moldadas, exigindo cuidados especiais. A maioria dos acrílicos pode ser usinada em equipamento convencional para madeira ou metais, ou ainda ferramentas manuais. Para cortar, use ferramentas semelhantes às de latão ou alumínio - ou, para maior produção, serra circular com dentes de carbeto de tungstênio.

Lembre-se de que o acrílico tem baixo ponto de amolecimento (80 - 100ºC) e a serra pode fazer os cavacos amolecerem, aderindo à peça que está sendo usinada.

Portanto, fique atento a estas precauções:

Para segurança dos operadores, mantenha o equipamento em boas condições de limpeza e protegido. Se possível, use aspiradores de detritos.

As ferramentas devem estar bem afiadas, dando-se atenção especial aos ângulos de incidência e saída.

As chapas devem ser firmemente apoiadas nos gabaritos de posicionamento para evitar trepidações. Use dispositivos comuns de fixação, como grampos, mas não use pressões excessivas para não causar fissuras.

O resfriamento das peças é essencial em usinagem a tolerâncias precisas e em aplicações que exijam melhor acabamento superficial. Use água, óleo solúvel ou parafina, adequados ao trabalho de baixa velocidade.

CORTE

Até mesmo na hora de cortar, o acrílico apresenta vantagens e facilidades. Conheça os métodos mais simples de executar esta tarefa.

RISCAGEM

Maneira fácil e econômica de cortar chapas finas, a riscagem é executada com um riscador (ponta seca afiada, de aço), tomando-se o cuidado de fixar adequadamente a chapa e manter a pressão do riscador homogênea. Depois, é só quebrar o material ao longo da linha traçada.

SERRAS DE FITA

Utilizando os mesmos tipos adequados aos metais leves, estas serras são ideais para os traçados curvos e apresentam alta dissipassão do calor.

A velocidade de operação deve ser de cerca de 1.500 m/min, com lâminas de 4 a 5 dentes/cm para chapas de 3 a 13 mm e 6 a 8 dentes/cm para chapas mais finas.

SERRAS CIRCULARES

Empregadas nos cortes retos e na confecção de tiras estreitas, deve-se utilizar serras com lâminas rebaixadas ou com leve angulação para evitar o acúmulo de serragem. Serras com dentes de carbeto de tungstênio apresentam mais durabilidade, principalmente quanto a chapas coloridas.

SERRAS PORTÁTEIS E SERRAS TICO - TICO

As serras portáteis são usadas para cortar formas pequenas e complicadas. Prefira as de lâminas com 5 - 6 dentes por centímetro. Para o corte de letras pequenas e outros formatos, use uma serra tico-tico de bancada.

FURAÇÃO

As chapas acrílicas podem ser furadas com equipamento comum e brocas helicoidais normais. Mas para melhor rendimento, você deve usar brocas de espiral espaçada com sulcos largos e polidos.

Durante a furação reduza o calor ao mínimo, para obter um artigo perfeito e livre de tensões - e assim reduzir a tendência a fissuras. Os cavacos sempre devem ser removidos, para não aderirem à peça. A face inferior da chapa deve estar bem apoiada. A velocidade da broca vai depender do diâmetro, tipo de acabamento e precisão desejados, e condições da furação. As velocidades são aproximadamente estas:

Diâmetro de 1,6 mm (1/16 pol): 7.300 rpm
Diâmetro de 3,2 mm (1/8 pol): 3.700 rpm
Diâmetro de 6,4 mm (1/4 pol): 1.800 rpm
Diâmetro de 9,5 mm (3/8 pol): 1.200 rpm
Diâmetro de 12,7 mm (1/2 pol): 900 rpm

As brocas devem ser afiadas, tendo borda cortante com inclinação zero e um ângulo de 130ºC entre o gume e a borda. O gume deve estar afiado da forma mais curta possível. O ângulo satisfatório para a ponta da broca é de 180ºC, desde que a espessura da chapa seja maior do que a profundidade da ponta. Ao furar chapas finas é necessário modificar este ângulo, para que toda a borda esteja em contato com o acrílico antes do gume atravessar - principalmente em peças moldadas, em que você não pode usar blocos de apoio.

TORNEAMENTO, FRESAMENTO E TUPIA

O torneamento de chapas acrílicas pode ser executado em tornos para trabalhos em metais, com muitas das técnicas utilizadas para metal. Use principalmente pontas cortantes de ferramentas feitas de aço rápido ou cortadores de diamante. As velocidades e avanços são semelhantes aos empregados para latão.

Tome cuidado no fresamento das chapas, pois a rotação do cortador geralmente é mais lenta do que em outras usinagens. Avanço e profundidade de corte deverão estar em sincronia com a velocidade do cortador.

Use tupias comuns de alta velocidade, como as empregadas em madeira.

ACABAMENTO

Quando uma chapa acrílica é furada, serrada, gravada ou sujeita a outras operações de usinagem, deve passar pelo acabamento. Este segue as mesmas etapas empregadas em outros materiais: lixamento, raspagem, polimento e limpeza. Conheça item por item.

LIXAMENTO

No caso de arranhões profundos ou marcas da usinagem na superfície, remover com lixa, usando tipos sucessivamente mais finos de abrasivo. Ou com um raspador dos usados para aço.

Dê o acabamento nas bordas serradas lixando-as num disco abrasivo ou correia lixadora. Como este lixamento é feito a seco, deve-se controlar a pressão para evitar superaquecimento.

RASPAGEM

Utilizar raspadoras ou rasquetes de metal para bordas que já estejam razoavelmente lisas.

POLIMENTO

Depois de alisar as superfícies, é hora de polir a chapa acrílica. Isto é feito em politrizes mecânicas, geralmente com diâmetro de 15 a 35 cm, as velocidades não maiores que 1.400 rpm para evitar superaquecimento. Primeiramente use a roda de pano com massas especiais para polimento, feitas de misturas de cera com abrasivos suaves. Depois, dê o acabamento brilhante na politriz sem massa, que remove o excesso de polidor e dá o lustro final na peça.

O polimento manual tem ótimos resultados em arranhões leves ou defeitos muito pequenos. Basta usar polidores comuns, como Kaol ou Brasso, com um chumaço de algodão ou tecido macio. O líquido deve ser aplicado constantemente e em pequenas porções, mantendo o pano sempre umedecido. Faça pouca pressão. Depois de limpar a superfície com algodão, uma leve fricção com polidor mais fino dará o melhor acabamento. Arranhões mais profundos, principalmente em chapas cristal, exigem lixas de carbeto de silício ou lixas de água e, depois, a aplicação do polidor.

O polimento por solvente é recomendado em casos de relevos na superfície ou risco de deformação causada pelo polimento mecânico. A chapa deve passar por pré-aquecimento em estufa, imersão em vapor de tricloretileno e secagem em estufa por 5 horas.

LIMPEZA ULTRASSÔNICA

Os banhos de ultrassom são muito utilizados na limpeza e desengorduramento de chapas acrílicas, especialmente quando apresentam pequenos furos ou usinagem complexa. Geralmente, o processo é simples e seguro. 

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